Puros & Vinhos

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Puro Vs Bebida


Todos os apreciadores de charutos têm uma preferência pela bebida que deve acompanhar o seu Puro.
Eu encontrei uma revista espanhola onde é perguntado a alguns apreciadores de charutos, qual a melhor bebida para acompanhar o Puro.
O resultado foi este:

Montecristo Petit edmundo com Havana Club 7 anos
Romeo Y Julieta Churchills com The Glenlivet 12 anos
Trinidad Robusto Extra
com Brandy Carlos I Imperial

Partagás Serie D nº4 com The Glenlivet 15 anos
Partagás Lusitanias com Whisky Royal Salute 21 anos
Hoyo de monterrey Epicure nº2 com Brandy Carlos I Imperial
Cohiba Siglo VI com PX VORS Venerable 30 anos (vinho doce de Jerez)
H.Upmann Mágnum 46 com Brandy 1866
Montecristo nº2 com The Glenlivet 18 French oak reserve
Cohiba Behike com Havana Club Máximo

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1ª PROVA Á QUINTA DE 2009



Os resultados da 1ª prova á quinta de 2009, realizada esta terça feira foram os seguintes:

Wingut Robert Weil Rheingau Riesling Qualitätswein 2007/Alemanha/ Média:15,33
Dona Berta Vinhas Velhas Rabigato Reserva 2007/Douro/ Média:14,58
Howard's Folly 2006 Tn/Alentejo/ Preço: 9€ Média:16,42
Eberbach-Schaffer 2007 Lemberger Trocken Tn/Alemanha/ Média:14,92
Beni Di Batasiolo Sabri 2006 Tn/ Itália / preço: 14€ Média:14,75
Quinta do Alcube Castelão 2005/ Terras do Sado / Média:16,08
Vinha Paz Reserva 2005 Tn/ Dão / Preço:17 € Média:16,42
Ardosino 2005 Tn / Douro / Preço: 9€ Média:14,33
Quinta da Garrida Touriga Nacional Reserva 2005/ Dão / Preço: 19€ Média:17,08

Destes vinhos provados destaco o aroma do Howard's Folly, a fineza do Vinha Paz e a guloseima que é o Quinta da Garrida.

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quarta-feira, janeiro 21, 2009

Jantar de Fim de Ano no “Gemelli”, com a minha mulher, Clara Botelho.

Também há dias assim...


Depois do menu de desgustação, que experimentei em Novembro na companhia de alguns amigos “Puristas” (membros dos Puros e Vinhos), as expectativas eram elevadas.

Pese embore desde o ínicio não achasse caro o valor da refeição, tendo em conta o sítio e a ocasião, sempre tive esperança de ser (bem) surpreendido.


Noite de 31-12-2008 no Gemelli.


Logo desde o ínicio que as coisas foram diferentes. Ficàmos sentado na úlltima mesa junto às escadas e por isso mesmo um pouco deslocados do centro.

Recusado a proposta de aperitivo liquido, a fome já dava mais que um sinal, foi-nos servido o branco que acompanharia boa parte da refeição da noite, o Gemelli Duplo PR Branco unfiltered 2006, do Douro.


A primeira nota vai para a decoração da sala, sem a mais pequena alusão à ocasião. Quem sofresse de desorientação e não soubesse em que noite estávamos bem poderia achar que se tratava de um jantar num normal sábado à noite. Não falo de ter a Feira Popular, mas ficava bem um elemento decorativo a condizer com o nível do restaurante e a simbolizar os festejos de fim de ano.


Já na mesa, ao correcto prato com três tipos de pão e pequenos grissinos, faltou a acompanhar um pouco de manteiga ou azeite para degustação.

Provado o vinho e recebido o aperitivo sólido, revisitàmos a lista para verificar do que se tratava, perguntámos-nos se seria um troço de morcela bem negra. Lida a ementa verificàmos que não se tratava de qualquer morcela, mas antes de uma tempura de tinta de choco a envolver uma vieira, o prato denominava-se oficialmente “Vieira baby do Canadá em tempura de Choco, shot de canja de Funcho”. Trincada esta falsa morcela, o sabor forte e marinho estava agradável. Contudo prefiro a vieira numa preparação menos complexa, que me permita sentir o seu sabor natural, aqui abafado pelo forte sabor da tinta do choco. Quanto ao shot não consegui acabar, primeiro porque já não estava particularmente quente e depois porque o sabor resultante do mesmo me fazia lembrar caldos artificiais que não aprecio de todo.


Seguiu-se o Antipasto, “Tártaro de Atum com Gengibre sobre puré de Aipo, bola e sumo de beterraba. Quantidade de degustação, empratamento aceitável.

No que respeita ao tártaro a escolha do gengibre como temperador não terá sido a melhor, já que este se confundia e atenuava em demasia o sabor do atum. O puré de aipo por si só bom, mas a nada trazer a este prato. Eu trocaria o gengibre por um outro tempero diferente, pimenta branca, wasabi, balsamico, alcaparras. Ou pura e simplesmente retiraria o pure de aipo e serviria o tartaro em tosta fina com sementes de sesamo, com gota de limão no momento, emulsionado em quantidade adequada pelo sumo de beterraba.


A Zuppa bem que poderia não ter vindo. “Creme de Agrião com Requeijão assado e lombo de Porco em Salmoura”. O único conforto foi o caldo em si mesmo suave e quente a confortar o estômago. Os verdes presumo que agriões, não cheiravam nem sabiam a agrião, os complementos, porco e requeijão, não se entendiam. Eu apesar de tudo ainda preferia apenas e só o que apelidei de fiambre, sem querer ofender o porco. Esta sopa para um jantar de fim de ano não me pareceu à altura.


Nesta altura em que nos preparávamos para o Primo piatto, comentávamos também a quantidade exibida nos pratos não ter sido até aqui nunca em demasia.

Este “Raviolo de queijo Mascarpone e Shitake sobre carpaccio quente de pargo e infusão de ouriço do mar”, trouxe-me a melhor revelação da noite, o carpaccio de pargo quente. O pargo estava nesta preparação fantástico. Os outros dois componentes do prato já não me deliciaram. Ambos de sabor intenso e sobretudo a emulsão de ouriço, um pouco excessivo para o meu gosto pessoal. Não degustei do RAVIOLO, mas a sua intensidade e também a forte persistência em boca, não ligavam com a suavidade e delicadeza do pargo.


Finalmente uma sábia decisão de começar a servir o tinto da noite.

Segui-se o prato com melhor apresentação da noite, a redução da pimenta de Sechuan a delimitar o meio do campo, e os oponentes cada um na sua metade do recinto. A bonita bola de leitão desfiado, com telha da própria pele tostada a defrontar um bonito Risotto de canela também ele com telhado crocante de parmigiano. As primeiras garfadas resultaram bem, a meio da degustação começou a sentir-se o favoritismo da carne.

Faltavam ao adversário, taurinos, amargura, para “deitar abaixo” este leitão. Eu diria mais e mais forte pimenta e uma verdura amarga, esparregado de grelos de nabo ou rucola selvagem, para equilibrar este jogo. A suavidade e doçura da canela e a pouca quantidade e intensidade da emulsão de Sechuan nunca foram suficientes para causar qualquer “perigo” a este adversário.


E quando me apetecia ainda mais deste bom vinho tinto, eis que se estava a servir o Champagne com o aproximar da meia-noite.


Também aqui faltou um pouco de organização e alguém devia ter dado o mote de forma mais veemente. Eu assiti nesta sala ao jubilo da várias 24horas, mais ou menos uma para cada mesa. Creio que neste contexto fez falta um écran de televisão que 5 minutos antes e 5 minutos depois nos transportasse para as várias festas a acontecer nesse mundo fora. Traria alguma colorido e som de festa que alegrariam um pouco esta sala.


Feito brinde, e tendo comido as tradicionais doze passas que nos foram servidas, foi a altura de apreciar este muito bom Champagne Philiponnat.


Aproximava-se o fim da refeição e foi apenas quando recebi o

“Fondant” de Panettone ao Limoncello,creme de Chocolate branco ao Açafrão, que percebi que era apenas uma e não duas sobremesas. Erro meu que confundi duas virgulas por dois pontos finais.

Gostei desta sobremesa bem feita, bem Italiana, com o interior do pequeno panettone a exibir o anunciado Fondant e o creme, eu diria antes emulsão, de chocolate branco a conjugar-se bem com bolo.

Eu esperava, contudo, uma sobremesa diferente, mais sofisticada e exuberante.


Café tomado, conta paga, e os primeiros comentários que originariam esta “desimpressão” a começarem a tomar forma.

Pareceu-me uma refeição muito defensiva, muito poupada, e realizada com muita (des) inspiração e muito pouca transpiração. As ideias dos pratos pareceram-me boas e que podem produzir boas sensações e surpresas mas a sua realização demonstrou, em minha opinião, que devia ter havido antecipadamente bastante mais experimentação e afinação.


O melhor da noite

Vinho Tinto,

Champagne,

Carpacio quente de pargo,

“Fondant” de Panettone ao Limoncello,

creme de Chocolate branco ao Açafrão


O menos bom..

Shot de canja de funcho.

Creme de agrião.

Deveriam existir no mínimo dois pratos para o vinho tinto.

Infusão de ouriço do mar.




António Amaro






purosevinhos@gmail.com

VEGAS ROBAINA PETIT ROBUSTO

Já está disponível, e pela 1ªvez os apreciadores de Puros Portugueses vão poder apreciar uma Especialidade Regional feita em exclusivo para Portugal e à medida dos nossos gostos! A produção é limitada a 600 cxs de 25 unids e a Habanos não voltará a repetir esta referência.


Cada charuto para além da cinta original , tem uma 2ª cinta onde se Lê "Exclusivo para Portugal" e a cx tem outra que diz "Torcido exclusivamente para Portugal". E assim se marca este evento especial dedicado a todos os degustadores Portugueses.

A escolha da marca recaiu no Vegas Robaina dada a boa aceitação em Portugal da liga de tabacos que é característica desta marca e em particular à vitola "Famosos". À marca reuniu-se um formato pequeno "Petit-Robusto", muito ajustado aos tempos de hoje, mas de cepo grosso, com uma excelente liga de tabacos oriundos da melhor região produtora de tabaco que é Vuelta Abajo. E as magníficas folhas cultivadas pelo próprio Alejandro Robaina serão usadas nas capas desta especialidade Regional exclusiva para Portugal.

Origem: Cuba
Formato: Petit-Robusto

Aroma: Médio»Forte
Medidas: 10,2 cm O48



Especialidade Regional


Habanos, S.A. divide as suas especialidades, charutos que não fazem parte da gama regular, em várias categorias: “Edição Limitada, “Reserva”, “Especialidade Global” e, as “Especialidade Regional”.


A “Especialidade Regional” caracteriza-se por ser um produto que é o próprio Distribuidor, em cada País, a solicitar a sua produção a Habanos, S.A. E é o Distribuidor que propõe qual a marca e o formato que deseja ver produzido, numa quantidade limitada, em exclusivo, para o seu País.


No que respeita a marcas, o distribuidor tem opção de seleccionar a que pretende de entre aquelas que são consideradas as “marcas multilocais” (Vegas Robaina, Punch, Bolívar, Fonseca e Quintero) ou entre as “marcas locais” (Juan Lopez, Ramon Allones, Rey del Mondo, Rafael Gonzalez, entre outras).


Já as denominadas “marcas globais” (Cohíba, Partagás, Montecristo, Romeo y Julieta e H. Upmann) estão reservadas para as “Edições Limitadas”, que anualmente são produzidas para todos os mercados, e para as “Reservas”, cuja periodicidade depende da disponibilidade de matéria-prima.


Quanto ao formato, a escolha do distribuidor deverá, de preferência recair sobre uma vitola que já exista na marca seleccionada ou, em alternativa, que já exista no vitolário de Habanos. Nas “Edições Limitadas”, os formatos são sempre diferentes dos que existem na gama da marca.


purosevinhos@gmail.com

quarta-feira, janeiro 14, 2009

MELHORES DE 2008 PARA ANTÓNIO AMARO




Os meus melhores vinhos de 2008.

Os 10 melhores tintos


  1. Two Hands Lillys Garden 2005 / Australia / 19 (PC)
  2. E&e Black Pepper Shiraz 2004 / Australia / 18,5
  3. Clos Mogador 2005 / Espanha / 18,5 (PC)
  4. Robustus 2004 / Douro / Portugal / 18,5 (PC)
  5. Montes Alpha Folly 2004 / Chile / 18,5
  6. Quinta do Vesuvio Vintage / Portugal / 18,5
  7. Cortes de Cima Reserva 2004 / Alentejo / Portugal / 18 (PC)
  8. Kilikanoon Oracle Shiraz 2005 / Australia 18
  9. Quinta dos Carvalhais Unico 2005 / Dão / Portugal 18 (PC)
  10. Cortes de Cima Incognito 2004 / Alentejo / Portugal 18

Um Branco e um Champagne

  1. Ruinart Blanc des Blancs / França / 17,5
  2. Esporão Private Selection 2006 / Alentejo / Portugal 17,5

Três tintos, Três brancos e um rosé, para continuar a beber...

Quanta Terra Grande Reserva / Douro / Portugal

Quinta dos Romanos Reserva / Douro / Portugal

Quinta dos Carvalhais Colheita / Dão Portugal

GlenCarlou Quartz Stone Chardonay / Africa do Sul

VallePradinhos Branco / Trás –os-Montes / Portugal

Pegões Colheita Seleccionada Branco / Terras do Sado / Portugal

Rosé Moscatel Roxo DSF / Terras do Sado / Portugal.


Bom ano e boas provas para 2009

António Amaro



purosevinhos@gmail.com

quinta-feira, janeiro 08, 2009

MELHORES DE 2008 DO CHALANA

Boa tarde a todos,


É com agrado que envio o Top dos vinhos provados em 2008, o que mais enalteço deste ano que passou é a partilha e a discussão que torna este mundo tão fascinante ao ponto de ir trabalhar nele.


Para 2009, para além de desejar muita saúde, desejo também que os Puros & Vinhos mostrem a sua vitalidade e pureza não só mantendo as Provas Cegas como convidando alguns “especialistas/convidados” a participar nas mesmas.


Os melhores de Nuno Anjos / Chalana em 2008:

  1. Two Hands Lilly's Garden 2005/Austrália 19 (PC)
  2. S-Soberanas 2004 /Terras do Sado 18,5 (PC)
  3. Quinta do Vesúvio Vintage 2005 / Porto 18,5
  4. Clos Mogador 2005 /Priorat-Espanha 18,5 (PC)
  5. Robustos 2004 /Douro 18,5 (PC)
  6. Esporão Private Selection Garrafeira 2004 / Alentejo 18 (PC)
  7. Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2004 / Douro 18
  8. Quinta dos carvalhais Unico 2005 / Dão 18 (PC)
  9. Francisco Nunes garcia Reserva 2001 / Alentejo 18
  10. Neo 2005 / Ribera del Duero- Espanha 18 (PC)
  11. Kilikanoon Shiraz Oracle 2005 /Austrália 18
  12. Cortes de cima Reserva 2004/ Alentejo 18 (PC)
Nota: PC=Prova Cega


purosevinhos@gmail.com

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