Em Campo Eliseo existe um Zambujeiro Abandonado que canta ao sabor da Poeira que o vento trás
Havia grande expectativa para esta fantástica corrida (prova) dos Puros & Vinhos, na praça (mesa) iriam ser lidados 3 toiros (vinhos) portugueses e um genuíno Toro de Espanha. Os vinhos escolhidos pelos empresários foram os seguintes: Poeira ( ano:2004 da “ganadaria” Jorge Moreira da região do Douro com 14% de peso); Abandonado ( ano:2004 da “ganadaria” Domingos Alves de Sousa da região do Douro com 14,5 % de peso); Zambujeiro ( ano:2003 da “ganadaria” Quinta do Zambujeiro da região do Alentejo com 13% de peso) e o Campo Eliseo ( ano:2003 da “ganadaria” J. & F. Lurton da região de Toro com 15,5 % de peso).
Para lidar estes fantásticos exemplares, foram convidados 14 matadores (provadores) em grande forma: Luis Diniz (el careca), António Chaparro (el Louco), Paulo Sousa (el Virtuoso), Mário João (el Comandante), Pedro Lilaia (el Bifana), Nuno Santos (el Fintas), Nuno Anjos (el Mágico), António José Matos (el Presidente), Nuno Fernandes (el Manzanares), Mané (el Triana), Paulo Serra (el Pintas), António Ribeiro (el Toino), João (el Mudo), Pita (el Muletini).
A corrida foi feita ás cegas, ou seja, nenhum dos matadores saberia qual o toiro ou toro que estava a ser lidado.
Alguns dos matadores estariam em vantagem porque já tinham lidado alguns destes exemplares em corridas anteriores, mas outros iriam lidar pela primeira vez, o que tornava mais arriscada a lide.
Antes de entrar na corrida propriamente dita, foi lidado por todos um belo novilho: Castelo D’Alba Vinhas Velhas Branco (ano:2004 da “ganadaria” VDS- Vinhos do Douro Superior com 14% de peso) que entra relativamente fresco e jovem. A Madeira a condicionar o perfil aromático mas nada cansativa ou pesada. Abre com amendoim - quase a sugerir nougat-, mostrando citrino doce em pano de fundo e com notas de amêndoa e avelã mescladas. Com volume e espessura, mostrando uma textura gorda e untuosa que não belisca a leveza táctil. Harmonioso na evolução combinando os traços amendoados e as notas vegetais com limão e laranja muito maduros. Bela persistência retronasal com a acidez indispensável para equilibrar o álcool. E um toque amargoso - muito bem posto- para compensar as sensações tostadas e abaunilhadas da barrica. Média final: 14,75 Valores.
O prémio para o toiro mais bravo e elegante foi para o Abandonado 2004 – Ele entra
forte, nariz denso, profundo, com fruta madura a lembrar compota de cereja e ginga, mas logo que se dá a sorte de varas (volteado) ele abre, surgindo a densidade do aroma a ameixa e flores, muitas flores em destaque (jasmim, camomila, etc.). A madeira confere-lhe definição, através de sensações a noz moscada e a carvalho, de grande nível e complexidade. Na boca, a estrutura usufrui da elegância de sabores e aromas a ameixa e ginja madura, casados com nuances vegetais, que lhe conferem delicadeza na envolvência ampla. Termina longo, enquadrado por uma acidez viva e alegre que enaltece uns taninos aristocráticos. Um vinho (toiro) notável.
Foi a lide que deu mais prazer a todos os matadores. Este Toiro não merece a estocada final , deve servir de exemplo para fazer outros iguais ou melhores. Média Final: 18,04 Valores
Em segundo lugar ficou o Campo Eliseo 2003: Entra sisudo e fechado em tábuas. A madeira confere estrutura ao carácter da fruta, introduzindo componentes a rebuçado e caramelo. Mas a virtude reside na vivacidade e frescura deste conjunto de aromas, carinhosamente envolvidos por uma vertente doce. Na boca revela força, estrutura, densidade. Os taninos pujantes, plenos de densidade, agarram o palato com garra, aprofundando sabores a fruta. São secundados por uma acidez fresca que prolonga a nossa imaginação para além do real. Tem raça e futuro este grande TORO. Média final:16,79 Valores
Em quarto lugar ficou o Poeira 2004 –Entra tímido nos aromas, recatado da clausura em garrafa (curro). Cromaticamente é um caso de amor à primeira vista, um tom escuro como breu, com laivos violeta que conquista de imediato o olhar. É então que desponta a cereja, e um lado floral muito envolvente. Boca incisiva, muito objectiva, harmoniosa, impera o bom gosto e a sobriedade. Elegante, equilibrado e sereno, nada está desarrumado ou a mais neste vinho (toiro) exemplar do Douro. Um regresso à excelência do seu irmão de 2001. Média Final 16,46 Valores
Uma nota final para aqueles matadores que tinham estado na corrida anterior, e tentaram adivinhar onde estava o Campo Eliseo. Que foi um vinho que despertou paixões e notas elevadas, e não foi descoberto por nenhum.
Para lidar estes fantásticos exemplares, foram convidados 14 matadores (provadores) em grande forma: Luis Diniz (el careca), António Chaparro (el Louco), Paulo Sousa (el Virtuoso), Mário João (el Comandante), Pedro Lilaia (el Bifana), Nuno Santos (el Fintas), Nuno Anjos (el Mágico), António José Matos (el Presidente), Nuno Fernandes (el Manzanares), Mané (el Triana), Paulo Serra (el Pintas), António Ribeiro (el Toino), João (el Mudo), Pita (el Muletini).
A corrida foi feita ás cegas, ou seja, nenhum dos matadores saberia qual o toiro ou toro que estava a ser lidado.
Alguns dos matadores estariam em vantagem porque já tinham lidado alguns destes exemplares em corridas anteriores, mas outros iriam lidar pela primeira vez, o que tornava mais arriscada a lide.
Antes de entrar na corrida propriamente dita, foi lidado por todos um belo novilho: Castelo D’Alba Vinhas Velhas Branco (ano:2004 da “ganadaria” VDS- Vinhos do Douro Superior com 14% de peso) que entra relativamente fresco e jovem. A Madeira a condicionar o perfil aromático mas nada cansativa ou pesada. Abre com amendoim - quase a sugerir nougat-, mostrando citrino doce em pano de fundo e com notas de amêndoa e avelã mescladas. Com volume e espessura, mostrando uma textura gorda e untuosa que não belisca a leveza táctil. Harmonioso na evolução combinando os traços amendoados e as notas vegetais com limão e laranja muito maduros. Bela persistência retronasal com a acidez indispensável para equilibrar o álcool. E um toque amargoso - muito bem posto- para compensar as sensações tostadas e abaunilhadas da barrica. Média final: 14,75 Valores.
O prémio para o toiro mais bravo e elegante foi para o Abandonado 2004 – Ele entra
forte, nariz denso, profundo, com fruta madura a lembrar compota de cereja e ginga, mas logo que se dá a sorte de varas (volteado) ele abre, surgindo a densidade do aroma a ameixa e flores, muitas flores em destaque (jasmim, camomila, etc.). A madeira confere-lhe definição, através de sensações a noz moscada e a carvalho, de grande nível e complexidade. Na boca, a estrutura usufrui da elegância de sabores e aromas a ameixa e ginja madura, casados com nuances vegetais, que lhe conferem delicadeza na envolvência ampla. Termina longo, enquadrado por uma acidez viva e alegre que enaltece uns taninos aristocráticos. Um vinho (toiro) notável.
Foi a lide que deu mais prazer a todos os matadores. Este Toiro não merece a estocada final , deve servir de exemplo para fazer outros iguais ou melhores. Média Final: 18,04 Valores
Em segundo lugar ficou o Campo Eliseo 2003: Entra sisudo e fechado em tábuas. A madeira confere estrutura ao carácter da fruta, introduzindo componentes a rebuçado e caramelo. Mas a virtude reside na vivacidade e frescura deste conjunto de aromas, carinhosamente envolvidos por uma vertente doce. Na boca revela força, estrutura, densidade. Os taninos pujantes, plenos de densidade, agarram o palato com garra, aprofundando sabores a fruta. São secundados por uma acidez fresca que prolonga a nossa imaginação para além do real. Tem raça e futuro este grande TORO. Média final:16,79 Valores
Em Terceiro lugar ficou o Zambujeiro 2003- O ganader criou um vinho cheio e escuro, um vinho que começa por nos dar uma estalada de chocolate que quase nos deixa "knock-out"! Depois vem a fruta, muita fruta madura e doce, cassis, ginga, cereja preta e ameixa, sempre escoltada por notas alicoradas... e a consequente ponta de álcool. Tudo doce, pecaminoso, pervertido, um vinho guloso mas ligeiramente cansativo de aromas. A boca confirma e realça a doçura, muita fruta, tudo muito fácil, voluptuoso... mas excessivo. Média Final: 16,57 Valores
Em quarto lugar ficou o Poeira 2004 –Entra tímido nos aromas, recatado da clausura em garrafa (curro). Cromaticamente é um caso de amor à primeira vista, um tom escuro como breu, com laivos violeta que conquista de imediato o olhar. É então que desponta a cereja, e um lado floral muito envolvente. Boca incisiva, muito objectiva, harmoniosa, impera o bom gosto e a sobriedade. Elegante, equilibrado e sereno, nada está desarrumado ou a mais neste vinho (toiro) exemplar do Douro. Um regresso à excelência do seu irmão de 2001. Média Final 16,46 Valores
Uma nota final para aqueles matadores que tinham estado na corrida anterior, e tentaram adivinhar onde estava o Campo Eliseo. Que foi um vinho que despertou paixões e notas elevadas, e não foi descoberto por nenhum.
Tendo por isso, todos sido despromovidos a novilheiros (provadores amadores).
Mas afinal é isso mesmo que nós somos.
Quanto ás iguarias, iniciámos o repasto com uma Perna de polvo frita em massa de coentros c/picadinho de ovo, coentros e cebola c/vinagrete de tomate feito a preceito pelo chefe Valter do ainda desconhecido Restaurante Aquárius do Hotel Leziria Parque em VILA FRANCA DE XIRA.
Como pratos principais tivemos, um Caldo de perdiz c/cubos de bacon e cogumelos em ovo escalfado e umas Bochechas de porco aromatizadas de abafado c/batata Delfina e brócolos gratinados e ligou muito bem com os vinhos.
Assim terminou uma prova com grandes vinhos. Muitas surpresas que deixarão os enófilos mais apaixonados com muitas dúvidas e que animarão as conversas!
Mas afinal é isso mesmo que nós somos.
Quanto ás iguarias, iniciámos o repasto com uma Perna de polvo frita em massa de coentros c/picadinho de ovo, coentros e cebola c/vinagrete de tomate feito a preceito pelo chefe Valter do ainda desconhecido Restaurante Aquárius do Hotel Leziria Parque em VILA FRANCA DE XIRA.
Como pratos principais tivemos, um Caldo de perdiz c/cubos de bacon e cogumelos em ovo escalfado e umas Bochechas de porco aromatizadas de abafado c/batata Delfina e brócolos gratinados e ligou muito bem com os vinhos.
Assim terminou uma prova com grandes vinhos. Muitas surpresas que deixarão os enófilos mais apaixonados com muitas dúvidas e que animarão as conversas!
Agora que venha a próxima.
P.S. Um obrigado a todos os presentes, que sem eles não seria possivel elaborar este fabulosos jantar. Por último, volto a dar em nome do grupo os nossos sinceros agradecimentos a Lidia Conde, Luis e ao Cheff Valter do Hotel Leziria Parque em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível
P.S. Um obrigado a todos os presentes, que sem eles não seria possivel elaborar este fabulosos jantar. Por último, volto a dar em nome do grupo os nossos sinceros agradecimentos a Lidia Conde, Luis e ao Cheff Valter do Hotel Leziria Parque em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível
el Careca
"…respondem os adeptos de Baco aos que acusam o álcool de matar lentamente: Não temos pressa!"
El louco
"O vinho me tornou audacioso, não louco; incitou-me a dizer asneiras, não a fazê-las."
El Muletini
"No vinho estão a verdade, a vida e a morte. No vinho estão a aurora e o crepúsculo, a juventude e a transitoriedade. No vinho está o movimento pendular do tempo. No vinho se espelha a vida”
El Comandante
"A vida é curta demais para se beber maus vinhos"
El Triana
"Uma jovem e um copo de vinho curam qualquer necessidade; quem não bebe e não beija está pior que morto."
El Virtuoso
"O vinho é uma das substâncias mais civilizadas do mundo, uma das coisas materiais que foram levadas ao mais alto grau de perfeição e que oferece a maior variedade de prazeres e de satisfações que qualquer outra que se possa comprar com intenções puramente sensoriais"
El Pintas
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"
El Bifana
"Por mais raro que seja, ou mais antigo,Só um vinho é deveras excelente.Aquele que tu bebes, docemente,Com teu mais velho e silencioso amigo. "
El Mazanares
"Enquanto está na garrafa, o vinho é meu escravo; fora da garrafa, sou escravo dele."
El Mágico
"Ouço dizer que os amantes do vinho serão castigados no inferno.Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno o paraíso deve estar vazio."
El Toino
"O vinho lava nossas inquietações, enxuga a alma até o fundo, e , entre outras coisas, garante a cura da tristeza."
El Presidente
Mulheres vestidas de branco me fazem chorar,
vestidas de mel me adoçam o olhar
e vestidas com vinho me fazem corar.
Extraído das uvas, femininas formas naturais,
natural bebida é o vinho!
Bebida que encanta como as mulheres,
que embriaga como as mulheres,
e nos põe a sonhar ... como as mulheres!
El Fintas
"Agora que a velhice começa preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo, e sobretudo, escapar do perigo terrível de envelhecendo virar vinagre."
El Mudo
"bebedores de água têm mau carácter"
33 Comments:
Boa Noite,julgava eu que já não era possível fazer um texto sobre os nossos jantares vinicos,ao nivél dos anteriores assinados pelo Sr Luis Diniz.Enganei-me,mais uma vez um grande texto,talvez o melhor?ou o melhor será o próximo?
Um abraço para todos os puristas
Paulo Sousa
Fiquei impressionado com o Abandonado,grande vinho,estava á espera de mais uma manobra de Marketing,mas enganei-me profundamente...Um dos melhores vinhos que bebi...
Sugestões para o próximo jantar:
-Marquesa do Cadaval 2003
-Quinta de Pancas Premium 2003
-Leo D´Honor 2003
-Hexagon 2003
Com estes já não é necessário tentar advinhar se são Douro ou Alentejo...
Parabéns a "El Careca" por mais uma bela crónica de mais um belo jantar....aqui voltarei com alguns comentários mais profundos porque o adiantado da hora já não o permite e tenho mais 600 Kms para fazer ainda hoje ! Parabéns Presidente !
PS : reparei que não houve nenhuma referência ao...bacalhau ! Esquecimento concerteza ! E diria, ainda que a vida é curta demais para que se não apreciem estes prazeres da vida em boa companhia, por isso mesmo, aqui deixo a todos os puristas do Puros & Vinhos aquele abraço !
Mário só se dve falar das coisas boas, as menos boas ficam entre nós.
Realmente o Caril do bacalhau ia estragando a prova.
Abandonado este grande, grande vinho.
sousa com essa proposta certamente seriamos promovidos
O El Mudo não tem foto porque não tinha nenhuma foto deste matador na máquina fotográfica.
Fica para a próxima.
Mudo e sem imagens...o que lhe irá acontecer...
Faço minhas as palavras do xor Paulo Sousa, o proximo texto é sempre melhor q o anterior, excelente descrição dos vinhos, nesta minha fase de aprendiz, não sei onde vão buscar tantas sensações....
PARABENS EL CARECA
Um abraço a todos e um grande obrigado por mais uma grande jantarada!!!!
"O vinho é uma das substancias mais civilizadas do mundo..."
Esta é, sem dúvida, uma afirmacao que subscrevo sem reservas, o vinho para além de civilizacao é sinónimo de cultura, de dádiva, de partilha e, um dos expoentes da relacao homem/natureza.
No entanto falha-me a ligacao á " festa brava", nome já de si de discutível merecimento, nao encontro entre si pontos em comum, pontes que os estreitem, mesmo que a qualidade do texto crie a ilusao.
Este espaco que visito com frequencia, é palco de provas e encontros invejáveis, regados com qualidade e descernimento, que encontro também nas notas de prova, muitas vezes responsáveis por influenciar aquisicoes.
Digo por isso, sem qualquer fanatismo que o encontro de gentes vai p'ralém da tradicao, que o vinho é tradicao que se quer,a "festa brava"... tenho sérias dúvidas.
Um abraco
Pedro Guimaraes
Antes de mais seja bem vindo a este fórum,Sr Pedro Guimaraes,a ligação que existe passa só por sermos um grupo de Vila Franca de Xira,que como sabe é uma terra de tradições taurinas.Foi também provado um vinho da região Espanhola de Toro...Logo vinho, Toiros,Vila Franca,Festa Brava...
Um abraço
Paulo Sousa
Para que possa melhor compreender, esta suposta ligação desta prova à "festa brava" ,recomendo ao Sr. Pedro Guimarães a consulta aos nossos arquivos em Novembro 2006 nos quais encontrará uma crónica sobre uma prova de vinhos da região "TORO", no Club Vilafranquense com o alto patrocinio do seu presidente António Matos . Essa junção de vinhos "Toro" com o Club Vilafranquese e com a paixão pelos touros, de alguns dos participantes levou a esta ligação vinhos / festa brava . Resolveu o nosso cronista de referência continuar esssa ligação, pois a "fé" no Campo Eliseo era tremenda até aparecer um Abandonado....
O facto de os nossos encontros serem de alguma forma temáticos servem só para que 2 dias depois a esperada crónica no nosso blog apareça escorreita e de "fácil" compreensão. Porque no fim o que conta é o veredicto na nossa prova cega ;os aromas, a cor, o saborear do vinho e sentir os seus taninos, finais longos ou não, a sua evolução no copo mas sempre sem obrigações com nenhuma marca nem subjugados a nenhum marketing nem região demarcada e o nosso entender , entre risos, que por vezes não percebemos nada disto ; que afinal aquele vinho não é aquele que apostavamos cegamente . O que até é bom porque sentimos que aprendemos, sempre! E que levamos, para casa, no final da noite , para além do prazer da prova a certeza de um grupo cada vez mais forte e unido.
Nos seus comentários dá para notar que não gosta da festa brava, dos touros : tem todo o direito sr. Pedro Guimarães! E nem este blog serve para isso - para esse tema temos um outro blog, insipiente ainda é certo, mas que não deixa de ser um blog...
Diz que não compreende a ligação vinho / festa brava - o anterior confirma - e aceita-se. Estes vinhos podiam ter sido degustados numa marina a ver uma prova de vela e a sua qualidade manter-se-ia inalterada . Agora que a festa brava não tem tradição já me custa mais a aceitar .... O facto de não gostarmos não pode "tapar" ou "escamotear" o interesse , de bastantes eu diria de muitos que gostam e admiram a festa brava . Mas que mesmo assim, gostando, não lhes passa pela cabeça entrar numa praça e enfrentar um bicho com 500 kg ou mais. O facto de a festa ser brava deve-se aqueles que lá estão : os touros e os toureiros .
Um abraço para todos e bem vindo Sr. Pedro Guimarães a este nosso blog
Caros...
Antes de mais, um grande bem haja pela calorosa recepcao.
O meu pequeno contributo nao quis de maneira nenhuma por em causa a ligacao da "festa brava" com os presentes, mas sim com o vinho. Sao dois conceitos onde nao encontro pontos em comum. Bem sei que a dita festa tem tradicoes enraizadas no nosso país, é no entanto uma tradicao que me custa ver prepetuar. Nao tenho qualquer pretensao pedagógica nesse sentido...apenas questiono a ligacao sugerida.
Abracos
Pedro Guimaraes
Então aqui fica um pouco de historia e o porque da ligação...
Não é de hoje que o touro é um animal de grande simbolismo para os povos mediterrâneos. Minos, o rei de creta, mantinha um em seu labirinto. Disfarçado de touro, Júpiter seduziu a bela Europa. Em Alexandria, os súditos de Cleópatra reconheciam no boi ápis a representação do deus Osiris. Assim como, em Argos, as mulheres viam no touro que emerge das águas a representação de Dionísio, deus do vinho.
Gregos e romanos, os poetas clássicos sempre associaram a força do touro à potência do vinho. Pegando carona, Ernest Hemingway escreveu que o gosto pelas touradas é proporcional ao gosto pelos vinhos.
Um abraço a todos...aos que gostam de vinhos e aos que gostam de touros.
Muito bem Sr. Chalana.
Fiquei impressionado com a sua exposição.
Hemingway esse mesmo que escreveu:"O vinho é uma das substâncias mais civilizadas do mundo.."
Eu gostei mais do "pegando carona",cara Chalana.
Um abraço
Algum comentário sobre a Newsletter...
Graças a Deus que Hemingway escreveu muito mais mas não posso deixar de concordar com a sua opinião sobre o vinho ! Já agora a sua opinião, quando lha pediram, sobre a morte e questionado sobre o tema por um jornalista alemão : " Posso, é mais uma puta !"
Deixou-nos "o Adeus ás Armas", "Por quem os sinos dobram", "Paris é uma festa", " O velho e o mar", "As verdes colinas de Africa", "Na outra margem entre as árvores", "Verdade ao amanhecer", "Fiesta" para citar os que li. Era um verdadeiro amante do vinho, dos toiros, da caça e da beleza feminina ! Teve uma vida cheia em Havana, Paris, Veneza, por toda a Espanha, África, EUA onde se suicidou com 62 anos.
Almoçei hoje em Olhão,e bebi um Monte Das Servas Touriga Nacional 2004/Alentejo/14,5º.
Simplesmente fantástico,acho que custa nas garrafeiras 12€,alguém sabe onde o encontrar?
Correcção Herdade das Servas Touriga Nacional e não Monte das Servas.
Amigos Puristas,
Ja se iniciou alguma coisa para a proxima jornada gastronomica??
Vinhos e datas ja ha alguma coisa...o "vicio" ja pede....
Um abraço
fodI2O Your blog is great. Articles is interesting!
55460T Thanks to author.
Hello all!
Magnific!
actually, that's brilliant. Thank you. I'm going to pass that on to a couple of people.
Good job!
Magnific!
Please write anything else!
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uWPCLs Wonderful blog.
Thanks to author.
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