Puros & Vinhos

quarta-feira, março 30, 2011

PROVA DE PETIT VERDOT dO ALENTEJO


Depois de na edição de Novembro de 2010 da Revista de Vinhos, intitulado “Tintos do Alentejo”, o vinho Dona Maria Petit Verdot ter conseguido uma óptima avaliação (classificação) com um preço BALA. Foi uma correria as garrafeiras para tentarem adquirir tal vinho, azar dos consumidores, o mesmo não estava disponível nem sabiam quando estaria.

Ficou disponível em Março e não houve engano no preço do vinho, saindo para o mercado ao preço de 15€.

Mas no Alentejo não foi só o Júlio B.Bastos a lançar um Petit Verdot em Março, a Herdade do Esporão lançou também o seu monovarietal “PV 2008”.

Achei uma boa oportunidade para fazer uma prova destes dois monovarietais Petit Verdot.

Mas antes de falar dos vinhos, fiz uma pesquisa sobre a casta e descobri que a casta Petit Verdot é uva que pertence às clássicas Bordeaux. Serve para o corte (mistura) já que sozinha essa uva resulta em vinhos muito ácidos e tanínicos.

O que na minha opinião não se veio a verificar neste dois vinhos. Sobressai um bocado os taninos, mas sem prejudicar os vinhos em prova.

Dona Maria Petit Verdot 2008 (Alentejo/Estremoz - 14º- Enol: Luís Duarte e Sandra Gonçalves- Preço:15€) – Apresenta um núcleo muito escuro com um picado largo avermelhado. Este de Petit Verdot mostra fruta muito evidente, bem desenhada, muita cereja preta, amora, ameixa preta, todo ele se mostra sensual e apelativo aos sentidos. Fortes tendências alicoradas dominam o final de copo, num estilo muito apetitoso. Cremoso, sexy, achocolatado, a boca doce apela à luxúria e à suavidade, quase veludo líquido dentro do copo. Final levemente especiado e frutado de intensidade média/longa. Nota pessoal: 16,50


Herdade do Esporão PV 2008 (Alentejo/Reguengos – 14,5º - Enol: David Baverstock – Preço 20€) - Apresenta-se mais negro, denso, cerrado, espesso, maciço do que porventura será legal. É tão carregado, rico e puro que até assusta e perturba! O nariz transmite sensações de licor de cereja, especiarias, gingas, ameixa preta, cerejas, amoras, um sem fim de fruta preta musculada e concentrada. Depois do primeiro impacto da fruta copiosa, emergem ainda notas terrosas, pimenta, madeira de boa qualidade mas felizmente discreta e um profundo carácter mineral que brota das profundezas. É um vinho a que se torna difícil resistir, um vinho coberto de personalidade e amplo de exuberância.
Energético, denso, glicerinado, super concentrado, quase se consegue mastigar e trincar. Mas atenção, em momento algum o vinho perde o equilíbrio ou cai no ridículo, cede à tentação da doçura ou aos excessos do álcool! O palato fica coberto de fruta preta no ponto, sem arestas, sem securas, sem doçuras, assente num interessante equilíbrio que o permite ser apreciado agora e durante os próximos 20 anos! Nota Pessoal: 17,50

PS: as classificações têm somente o seguinte parâmetro, o gosto pessoal. Aqui o preço ou a quantidade produzida pouco importa. Se gosto e for barato compro mais garrafas do que se for bom e caro, aí só compro uma. Mas compro.

purosevinhos@gmail.com

terça-feira, março 29, 2011

25 melhores charutos da cigar afficionado


And the winner is.......

Cohiba Behike BHK 52

1

In 2010, which will likely go down as the year of the Cuban cigar, we smoked many fine Havana-made smokes, from majestic double coronas to bracing robustos, and found the quality of Cuban cigars to be at its best since the mid-1990s. And no cigar from Cuba—or from anywhere else for that matter—impressed our tasting panel as much as the Cohiba Behike BHK 52. This is a classic cigar. The shortish, fat smoke, made with an artful pigtail and clad in gorgeous Colorado wrapper of reddish brown, is a phenomenally rich, delicious smoke that more than lives up to the reputation of cigars with the name Cohiba. It is the finest cigar to come out of Cuba in a long time, and Cigar Aficionado’s top cigar of 2010.

A new cigar that was unveiled in February 2010 at the Habanos Festival in Cuba, the Behike BHK 52 has made its way to markets around the world since its launch in London in May. It is the thinnest in a trio of new sizes, all of which have tidy little pigtail caps and names that include their ring gauges. The Behike BHK 52 is a petit robusto, a size known as a Laguito No. 4 in Cuban cigar factories, and it wowed our tasting panel from the get-go. In a vertical brand tasting in the June 8 Cigar Insider the BHK 52 scored 94 points, the best of a trio that includes the BHK 54 and the very fat BHK 56. The 52 has remained delicious ever since, performing admirably in taste test after taste test as Behikes have sold out in world markets.

Cohiba has long been a marquee name in Cuban cigars. This new smoke has done what no special release Cohiba has done before: win critical acclaim as well as commercial success. The original Cohiba Behike from 2006 was unavailable to nearly all smokers—only 4,000 cigars were released at a price of $400 or more per cigar. The Cohiba Siglo VI Grand Reserva debuted in 2009 at a price of about £85 ($130), with only 75,000 cigars produced. The Behike BHK 52 combines the excitement of those rare Cohibas with a much larger production goal—150,000 in 2011. The Cuban cigar industry will continue to make batches of it every year in the stately El Laguito factory.

Cohiba Behike BHK cigars are made with a portion of filler tobacco known as medio tiempo, a type of sun-grown tobacco leaf that grows at the top of some, but not all tobacco plants. The cigars show great balance even in youth, with a medium to full body, creamy coffee flavors and some earthiness. They show elements of Cuban cigars of old, and should get even better with age—if you can be patient.



MADE BY: El Laguito Factory
FACTORY LOCATION: Cuba
WRAPPER: Cuba
BINDER: Cuba
FILLER: Cuba
PRICE: £28.70
RING GAUGE: 52
LENGTH: 4 3/4"
RATING: 97


purosevinhos@gmail.com

sexta-feira, março 25, 2011

Notas de prova do jantar de Natal 2011



Estava dificil e vai continuar a ser dificil manter o blog actualizado se não ajudarem. Os puros & Vinhos não acabaram, longe disso, tem mantido as suas reuniões e provas. Não tem conseguido é manter o blog em funcionamento.

Aqui deixo só as médias dos vinhos que provámos:



Equinócio 2009 Branco (Alentejo) - Média:17,06
Four CCC 2008 Branco (Dão) - Média: 17,39









Ladredo 2008 Tinto (Ribeira Sacra/Espanha) - Média: 16,50










Pintas 2008 Tinto (Douro) - Média: 18,06












Clonakilla Shiraz/Viognier 2008 Tinto (camberra/Austrália) - Média: 16,89









Quinta do Vesuvio Vintage 2008 - Média 15,50

















purosevinhos@gmail.com

<