Puros & Vinhos

segunda-feira, setembro 29, 2008

LONDSDALE Á PROVA NA CIGARAFICIONADO

Montecristo Nº1 93 Pts


Partaga 8-9-8 Varnished 93 Pts


El Rey Del Mundo londsdale 91 Pts



Bolivar Imensas 90 Pts



Diplomáticos Nº1 90 Pts





Ramon Allones 8-9-8 88 Pts









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sexta-feira, setembro 26, 2008

9ª PROVA Á QUINTA

Van Zellers Branco 2007 (Douro) aparece-nos no copo um quase incolor, um amarelo muito pálido. Embora o nariz não seja muito comunicativo, descobrem-se notas minerais agradáveis, abundante fruta citrina com predominância de limão, um fundo de alfazema. Na boca é a maçã Granny Smith que comanda, muita maçã verde num vinho austero e seco no final, com um belo comprimento de boca. Uma junção curiosa entre potência, estrutura, secura e finura no mesmo copo.

Média: 14,44

Preço: 11€

Grau: 12º

Valle Pradinhos Branco 2007 (Trás-os-Montes) Mal desperta do curto cativeiro em botelha, este vinho alegra-nos com inebriantes aromas florais, uma lufada inicial de flores silvestres que em menos de 10 minutos evolui para a pêra cozida, o medronho e os citrinos. E claro, como não podia deixar de ser, despontam as fortes sensações minerais. Boca extremamente suave, muito leve e harmoniosa, é um modelo de suavidade, finura, elegância, um vinho muito feminino, terno, deleitoso, quase cândido. Claro que bebê-lo agora é puro infanticídio, mas ao mesmo tempo é uma alegria poder provar um vinho tão generoso nos aromas. Tem uma excelente RQP .

Média:16.32

Preço: 7€

Grau: 13.5º

Uvas: Gewurstraiminer, Riesling e malvasia Fina

Valle D’Algares Branco 2006 (Ribatejo) – Aroma límpido e fresco muito contido. Boca redonda, rechonchuda, mas "cortada" e animada por uma acidez segura que o envolve e embrulha. Mostra-se delicado, civil, polido e primoroso, sendo astuto e perspicaz nos detalhes. Apesar da acidez e mineralidade evidente, adivinha-se uma certa gordura nas profundezas do palato que o torna exótico e original. Finalmente, descobrem-se a pêra e tangerina no paladar, num final em crescendo e evidente progressão. É preciso nos objectivos e profundo na dimensão, devendo ser consumido nos próximos três a cinco anos. Um senão o seu elevado preço.

Média: 16.69

Preço: 21€

Grau: 14.5º

Uvas: Viognier

Johann Müllner Krems-Austria Riesling 2007 (Áustria) Cor amarelo clara, a apontar para o amarelo palha. Aroma muito floral, muito fresco, com leves nuances minerais. A fruta também dá o ar de sua graça, numa presença discreta mas elegante.
Boa acidez, palato directo, sem grande complexidade, mas extremamente agradável de beber.
Mineral qb, tem um fim de boca médio/curto, sem grandes floreados. É um vinho simpático e alegre, feito com competência, mas a que falta maior profundidade e complexidade. É declaradamente um vinho para um consumo rápido, sem grandes preocupações.

Média: 15.38

Preço:11€

Grau: 13º

Uvas: Riesling

Chateau Marsau 2005 Bordeaux Cote de Francs – (França)- O nariz revela compota de fruto, baunilha, madeira e sensações atípicas a sumo de tomate. O estilo, concentrado, é contrabalançado por um toque a mentol. Na boca entra amplo, fresco, viscoso, terminando longo, com taninos firmes que prolongam sabores a madeira e mentol, de boa qualidade. Consegue revelar um bom equilíbrio de boca apesar do seu estilo concentrado.

Média: 16.25

Preço: 9€

Grau: 14.5º

uvas: Blend Bordalês

Torres Salmos 2005 (Priorat/Espanha)Está longe de ser um portento de cor e concentração de cor, mas a limpidez e o brilho inspiram muita confiança. Poder alcoólico bem expresso na glicerina, sem que aromas e sabores acusem a sua presença. Ao nariz são as notas tostadas da madeira que saltam logo de início. Sugestões a canela, a vincar-lhe o toque especiado, bem como frutos vermelhos, muito suave vegetal e apontamentos de marmelada. Muito apelativo, com o arejamento a revelar muita harmonia entre as notas minerais, o fruto e o café. Corpo mediano, com uma entrada muito macia e suave, irrepreensível na acidez, ligeira quebra na evolução para recuperar para um final com uma boa concentração e prolongamento de sabores especiados e tostados. Taninos muito bem entrelaçados com o corpo do vinho. Ganha francamente no final. A forma subtil como a acidez e a estrutura de taninos toldam o palato são reveladores de uma intenção clara em produzir um vinho que privilegia a finura e a elegância. Não alinha pelo estilo potente que fez escola no Priorat, mas é um vinho saboroso, muito envolvente e muito harmonioso. Um Priorat com um toque feminino a reivindicar copos à altura para que possa ser devidamente apreciado.

Média: 17.07

Preço: 20€

Grau: 14.5º

Uvas: Syrah, Garnacha Tinta e Mazuelo

Cortes de Cima 2005 (Alentejo) - Aroma elegante, fruta muito saborosa e doce, baunilha bem presente, leves percepções florais, temos o novo mundo em pleno Alentejo! O difícil mesmo é não gostar de um vinho assim! A fruta salta à vista, a acidez dá-lhe a frescura necessária para assegurar o equilíbrio, está tudo no sítio certo neste tinto.

Média: 15.44

Preço: 10€

Grau: 14.5º

Uvas: Syrah, Aragonês, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon

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segunda-feira, setembro 15, 2008

ÚLTIMOS CHARUTOS PROVADOS

Deixo aqui a minha opinião sobre os dois últimos charutos provados.

COHIBA 5 MADURO MÁGICO (CUBA) - Tem uma capa perfeita, com uma cor muito escura oleada e sedosa, que antevê uma excelente construção. Depois de o acender o tiro é médio/cheio com sabores que vão desde o coco, chocolate e café, existe um ligeiro apimentado no final. Queimou na perfeição devido á excelente construção que se antevia de inicio, e ao excelente tabaco utilizado, é incrivelmente suave (uma das maravilhas de ter 5 anos de maturação), mas que a idade irá trazer mais qualidades. Penso que este charuto será um clássico num futuro próximo. Nota: 17,50




HOYO DE MONTERREY EPICURE ESPECIAL (CUBA) – Tenho duas palavras para descrever este charuto: suave e consistente. A capa é um regalo para os nossos olhos, com uma construção perfeita. Tiro correcto, produzindo um corpo médio muito suave. Produz uma explosão de sabores na boca desde o Café, baunilha, coco e um pouco de tabaco floral. Extremamente refinado e equilibrado. Com a idade irá melhorar de certeza absoluta. Nota:17




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sexta-feira, setembro 12, 2008

8ª PROVA Á QUINTA


Casa do Alegrete 2005 Alentejo - Nariz com fruto preto, especiarias, baunilha e carvalho, indicando que a madeira marca um pouco o aroma. Na boca, a sua espessura é evidente, conferindo-lhe um carácter encorpado. A acidez não evita que, ao longo da prova, o vinho se torne ligeiramente pesado, não conseguindo equilibrar bem a concentração de sabores a fruta, madeira e couro. A envolvência aromática ressente-se e é moderada. O pós-boca é longo, ajudado por taninos abundantes e bem misturados na fruta. Média: 14,9 Preço: 10 €


Los Vascos Cabernet Sauvignon Colchgua 2006 Chile - Inicialmente o nariz evidencia aromas típicos de um Cabernet Sauvignon oriundo de climas frios devido ao seu carácter herbáceo. Mas a evolução de copo revela também muita fruta, especiarias e uma frescura apetecível. Ligeira doçura floral.
Na boca o vinho é fresco e envolvente. A concentração é moderada mas saborosa com muita fruta. Os taninos estão envolvidos no corpo conferindo-lhe estrutura média, num conjunto elegante. Termina longo e suave. Um vinho muito agradável da gama baixa deste produtor. Média: 14,5 Preço: 8€

Aalto 2004 Ribera Del Duero/Espanha - Nariz intenso, denso, onde as sensações a compota de ameixa misturam-se com a fortaleza de uma madeira estruturante e complexa, que lhe confere componentes a café, chocolate, baunilha, fumo e tabaco. Apesar de presente, a madeira integra-se no conjunto de forma exemplar. A envolvência vegetal lembra eucalipto.
Na boca é suave, espesso nos sabores a fruta que marcam a evolução no palato. A acidez equilibra a progressão, revelando uns taninos estruturados, sedosos, mas ainda com leve marca da madeira de estágio. O final é longo, saboroso, elegante e apetecível. Média: 17,6€ Preço: 30€

Capela Mor Grande Escolha 2004 Douro - Nariz de tendência vegetal. Nuances florais, na companhia de lagar, surgem por detrás. Na boca é equilibrado, discreto, centrado nos sabores a fruta que nos conduzem para um final de boca moderado, composto no corpo, suave nos sabores. Média: 13,9 Preço: 11€



Herdade do Meio Garrafeira 2003 Alentejo - Aromas terrosos e ténues recordações de ervas secas. Acidez viva, boca leve e suave, é um vinho ao arrepio das tendências actuais. A fruta resume-se a passa, parecendo quando estamos a ouvir as doze badaladas de qualquer ano novo e a mastigar doze passas seguidas. O estilo é clássico elevado ao extremo... e no entanto o resultado final não é descabido e o vinho mostra ter personalidade. Para os apreciadores dos clássicos, de preferência a acompanhar uma refeição regional. Média: 15,9 Preço?

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