PROVA DE VINHOS DÃO SUL
No dia 21 de Abril de 2006, num jantar de vinhos organizado pelo grupo Puros & vinhos, foram convidados o Senhor Pedro Leitão da Vinidecanter e o enólogo Eng. Carlos Lucas que nos deu uma enriquecedora palestra sobre a história da Dão Sul, que não deixa de ser a sua própria história no que concerne ao mundo dos vinhos, e falar sobre os vinhos que nos presenteou nessa memorável noite, mais concretamente um branco ( Quinta dos Grilos Branco 2005), três tintos ( Quinta das Tecedeiras Reserva tinto 2003; Encontro 1 2003 e o Dourat 2003) e dois Porto vintage( Quinta das Tecedeiras porto vintage 2002 e 2003). Logo através dos vinhos presenteados podemos retirar um pouco qual a filosofia da Dão Sul, uma empresa dinâmica em busca de novos desafios, não se cingindo apenas a uma região. Estavam em prova um vinho do Dão, outro do Douro, outro da Bairrada, e ainda uma brincadeira como referiu o Próprio Eng. Carlos Lucas, um vinho metade português e metade espanhol, contribuindo a parte portuguesa com a Touriga Nacional da quinta das Tecedeiras e a Cariñena da região do priorat, conjugando as duas palavras (Douro e Priorat) dá o DOVRAT.
Mas já está no mercado a nova brincadeira séria da Dão Sul, netse caso com as região italiana do Piemonte e a do Dão, conjugando as duas palavras temos o PIÃO.
Comecemos primeiro por descrever um pouca da história da Dão Sul:
A Dão Sul é uma empresa com gosto por aquilo que faz, ambiciosa, dinâmica, com pessoas novas a frente da mesma, que aplica o seu entusiasmo e saber em prol da qualidade e da inovação própria da juventude.
Em 1989 a confiança de três jovens levou à criação de uma sociedade com base na Quinta de Cabriz, situada em Carregal do Sal, em plena região do Dão. Este irreverente passo demonstrou a ideologia lutadora deste projecto - decidira-se investir numa propriedade a sul do rio Dão, de potencial discutível, normalmente associada a vinhos de menor qualidade. Reconvertidas as vinhas antigas, realizadas novas plantações, a empresa evoluiu, passo a passo, para a consolidação, bem visível na construção em 1998 de um grande complexo vinícola que conjuga produção e turismo. A aposta estava ganha. Outras seguiram-se, nomeadamente no Douro (Quinta Sá de Baixo e Quinta das Tecedeiras), na Bairrada (Quinta do Encontro), na Estremadura (Quinta do Gradil), no Alentejo (Monte da Cal) e no nordeste do Brasil (Rio Sol) - denominadas regiões unidas.
Mas já está no mercado a nova brincadeira séria da Dão Sul, netse caso com as região italiana do Piemonte e a do Dão, conjugando as duas palavras temos o PIÃO.
Comecemos primeiro por descrever um pouca da história da Dão Sul:
A Dão Sul é uma empresa com gosto por aquilo que faz, ambiciosa, dinâmica, com pessoas novas a frente da mesma, que aplica o seu entusiasmo e saber em prol da qualidade e da inovação própria da juventude.
Em 1989 a confiança de três jovens levou à criação de uma sociedade com base na Quinta de Cabriz, situada em Carregal do Sal, em plena região do Dão. Este irreverente passo demonstrou a ideologia lutadora deste projecto - decidira-se investir numa propriedade a sul do rio Dão, de potencial discutível, normalmente associada a vinhos de menor qualidade. Reconvertidas as vinhas antigas, realizadas novas plantações, a empresa evoluiu, passo a passo, para a consolidação, bem visível na construção em 1998 de um grande complexo vinícola que conjuga produção e turismo. A aposta estava ganha. Outras seguiram-se, nomeadamente no Douro (Quinta Sá de Baixo e Quinta das Tecedeiras), na Bairrada (Quinta do Encontro), na Estremadura (Quinta do Gradil), no Alentejo (Monte da Cal) e no nordeste do Brasil (Rio Sol) - denominadas regiões unidas.
Antes do jantar foi-nos dado a provar o espumante Quinta do Encontro 2003, apresentando-se com uma cor amarela pálida aromas metálicos e minerais, mesmo não sendo elegante, consegue demarcar-se da rudeza típica dos espumantes bairradinos. Boa persistência.
Quanto á prova propriamente dita, o procedimento utilizado foi prova com conhecimento dos vinhos a ser provados, as pontuações referem-se a uma média dos valores atribuidos. Quanto aos comentários ficaram a cargo de Luis Diniz.
O Quinta dos Grilos Branco 2005 - Embora o nariz não seja muito comunicativo, descobrem-se notas minerais agradáveis, abundante fruta citrina com predominância de limão. Na boca é rebuçado de limão, com excelente acidez, num vinho fresco, com um belo comprimento de boca. Uma junção curiosa entre potência, estrutura e finura no mesmo copo. Temos aqui um excelente vinho para este verão, que devemos acompanhar com um belo robalo ao sal, numa esplanada virada para o mar. Que imagem!!
Nota- 15
O Quinta das Tecedeiras Tinto Reseva 2003 - No aroma explode logo uma panoplia de fruta energética, fruta encarniçada, fruta preta, com amora, ameixa preta, compota. Tudo muito Douro. Fruta generosa, taninos musculados, alicorado e um ligeiro desequilibrio alcoolico. Final fino e doce.
O Quinta das Tecedeiras Tinto Reseva 2003 - No aroma explode logo uma panoplia de fruta energética, fruta encarniçada, fruta preta, com amora, ameixa preta, compota. Tudo muito Douro. Fruta generosa, taninos musculados, alicorado e um ligeiro desequilibrio alcoolico. Final fino e doce.
Nota- 16,50
O Encontro 1 Tinto 2003 - O topo de gama da Quinta do Encontro, que se apresenta com cor cereja intensa. Apresenta-se um bocado fechado de aromas, embora apreçam os frutos vermelhos. Na boca registamos uma boa fruta, taninos musculados mas bela finura de boca,muito equilibrado e afinado parecendo um bom relógio suiço, final longo e persistente. SDe fosse provado ás escuras nunca diriamos que se tratava de um vinho bairradino. Um pequeno senão o preço só justificável pelo pequeno numero de garrafas produzido.
Nota-17,00
O Dourat tinto 2003 - Apresenta-se um tinto de cor cereja madura, e aromas frutados muito pronunciados. Groselha, amora, cereja, mirtilos, alfazema e outras ervas aromáticas. Bom ataque, fresco, acutilante e suave. Final de boca longo. Senhor Eng Carlo Lucas continue a fazer mais brincadeiras destas que nós consumidores agradecemos, e esperamos por novas experiências.
Nota-17,50
Quanto aos dois vintage apresentados o Quinta das Tecedeiras Vintage 2002 e 2003 - A fruta irrompe por estes vintage de cor púrpura muito intensa e densa, muita ameixa, cereja preta, num perfil concentrado e austero. Boa acidez, fresco, taninos fortes e duros, seco, longo, são vintage criados para serem consumidos a longo prazo. Embora parecidos, temos de realçar que o de 2002, considerado um ano menor que o de 2003 mostra-se ao mesmo nivel. Estes vintage bebem-se já com muito prazer.
Por último, os nossos sinceros agradecimentos a lidia Conde, Nuno, Luis e ao Cheff Valter do Hotel Leziria Park em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível. Revelaram enorme profissionalismo e desempenharam exemplarmente o papel de anfitriões. Uma refeição esmerada, uma gastronomia de elevado padrão qualitativo e concepções culinárias com elevado sentido estético, um grande obrigado.
Desde já em nome do grupo e de alguns convidados presentes queremos agradecer a presença e a disponibilidade do Eng. Carlos Lucas e também do Senhor Pedro leitão.
Um muito obrigado.
P.S. Um fim de semana destes aceitaremos o convite que nos foi endereçado, e esperem-nos na Quinta de Cabriz para os visitar, e conhecer um pouco a região do Dão, as vossas adegas, e o principal disfrutar de uma boa companhia á volta da paixão comum que é o vinho.