3ªProva á Quinta de 2008
Nesta Quinta Feira a prova fez-se ás cegas cada um dos elementos levou uma botija para a prova , sendo depois tapada a mesma, e provada de forma aleatória.
Fomos confrontados com muitas surpresas (desagradáveis), estiveram nesta prova nada mais nada menos do que 3 prémios excelência da Revista dos Vinhos, só um deles nos impressionou (Zambujeiro 2004) agradávelmente.
Comecemos pelo branco também provado em prova cega, embora eu soubesse os outros não faziam a mais pequena ideia do que estavam a beber.
Fomos confrontados com muitas surpresas (desagradáveis), estiveram nesta prova nada mais nada menos do que 3 prémios excelência da Revista dos Vinhos, só um deles nos impressionou (Zambujeiro 2004) agradávelmente.
Comecemos pelo branco também provado em prova cega, embora eu soubesse os outros não faziam a mais pequena ideia do que estavam a beber.
Glen Carlou Quartz Stone 2006 Chardonnay 2006 (Africa do sul) – Foi a primeira vez que provei um vinho da Africa do sul, e posso dizer que fiquei bem impressionado. Este Chardonnay apresenta-se de cor amarelo ouro brilhante, um tom denso, cerrado e melancólico. Nariz austero, sério, percebem-se de imediato as notas de pêssego e maçã. Madeira de boa qualidade, ligeiro toque fumado, boa capa mineral, este Chardonnay respira seriedade por todos os poros e não esconde as suas ambições.Excelente entrada, volumoso, gordo, amparado por uma belíssima acidez, apresenta-se sempre em crescendo no palato. termina vigoroso e energético. E tem um final longo, penso que estamos perante um vinho com muitas virtudes. Nota: 17 (média: 16,70) Custo 19€
Cortes de Cima Syrah 2003 (Alentejo) – Penso que este vinho apresentou-se com algum defeito, a rolha estava desfeita, e eu já tinha provado este vinho anteriormente e não tive a mesma impressão da que tive nesta prova. Cor surpreendente para um vinho alentejano com 5 anos, pouco denso e com notas acastanhadas. Aroma a calda de tomate não muito agradável, com alguma extracção, ligeira doçura. Na boca o vinho é denso com sabores ligeiramente evoluídos, alguma maturação. Fim de boca médio. Vinho pouco vulgar. Nota pessoal: 12 ( média:12.7 ) Custo: 10,40€
Vale do Ancho Reserva 2004 (Alentejo) - Cor muito profunda e carregada como aliás seria de esperar num vinho em que a casta tintureira Alicante Bouschet entra na proporção de cerca de 50%. Um pouco alcoólico no nariz, notas vegetais, algum remédio e bastantes notas de caça nobre. Boa fruta no nariz, aromas quentes. Boca com taninos bem (muito bem) vincados, boa acidez, mas com boca um pouco plana no meio do palato. Final mais interessante, floral e com boa fruta. Parece tratar-se de um vinho sério, cheio de boas intenções, mas este ainda não é o momento certo para o consumir.
Penso que que haveria outros vinhos alentejanos, que merecessem mais o prémio excelência da revista dos vinhos do que este Vale do Ancho que me desiludiu muito pela falta de elegância e delicadeza. Nota pessoal: 14,5 (média final:14) custo: 29€
Zambujeiro 2004 (Alentejo) - Este alentejano estampa uma lindíssima e atractiva cor violácea sobre um fundo escuro. Encerra um rico aroma frutado, fruta vermelha e fruta preta, e desvenda sobretudo agradáveis notas florais, com realce para o lilás. Sente-se também a fragrância do bosque húmido, de cogumelos e o timbre de ligeiras notas de farmácia. Com o arejamento surgem algumas sugestões verdes, mas sempre proporcionadas. Como senão, o álcool ligeiramente a descoberto.Primeira surpresa, a acidez viva, inesperada num tinto alentejano. Alinha nitidamente na elegância, todo ele é suavidade, veludo, seda, um vinho apelativo e sedutor. A estrutura é interessante, denota uma certa ausência no meio do palato, mas o fim de boca é persistente e de boa qualidade. Os taninos são gulosos, quase doces, mas estão lá em profusão e asseguram um fim de boca muito longo. Nota:16,5 (Média Final: 16,3) Custo:34€
Vale do Ancho Reserva 2004 (Alentejo) - Cor muito profunda e carregada como aliás seria de esperar num vinho em que a casta tintureira Alicante Bouschet entra na proporção de cerca de 50%. Um pouco alcoólico no nariz, notas vegetais, algum remédio e bastantes notas de caça nobre. Boa fruta no nariz, aromas quentes. Boca com taninos bem (muito bem) vincados, boa acidez, mas com boca um pouco plana no meio do palato. Final mais interessante, floral e com boa fruta. Parece tratar-se de um vinho sério, cheio de boas intenções, mas este ainda não é o momento certo para o consumir.
Penso que que haveria outros vinhos alentejanos, que merecessem mais o prémio excelência da revista dos vinhos do que este Vale do Ancho que me desiludiu muito pela falta de elegância e delicadeza. Nota pessoal: 14,5 (média final:14) custo: 29€
Zambujeiro 2004 (Alentejo) - Este alentejano estampa uma lindíssima e atractiva cor violácea sobre um fundo escuro. Encerra um rico aroma frutado, fruta vermelha e fruta preta, e desvenda sobretudo agradáveis notas florais, com realce para o lilás. Sente-se também a fragrância do bosque húmido, de cogumelos e o timbre de ligeiras notas de farmácia. Com o arejamento surgem algumas sugestões verdes, mas sempre proporcionadas. Como senão, o álcool ligeiramente a descoberto.Primeira surpresa, a acidez viva, inesperada num tinto alentejano. Alinha nitidamente na elegância, todo ele é suavidade, veludo, seda, um vinho apelativo e sedutor. A estrutura é interessante, denota uma certa ausência no meio do palato, mas o fim de boca é persistente e de boa qualidade. Os taninos são gulosos, quase doces, mas estão lá em profusão e asseguram um fim de boca muito longo. Nota:16,5 (Média Final: 16,3) Custo:34€
Quinta da Dôna 2003 (bairrada)- Cor muito bonita e concentrada para um vinho da Bairrada. O nariz está fechado, conseguindo as notas de frutos vermelhos sobressair um pouco. Na boca o vinho tem corpo médio/encorpado, boa acidez e concentração. No entanto a prova ainda é demasiado seca, com os taninos bem presentes a esconderem a fruta. Comprimento do palato e final de boca ainda moderados pela presença dos taninos. A evolução deste vinho promete ser muito interessante porque, apesar de o aroma estar fechado, são as notas de fruta que conseguem marcar. Apesar de seco na prova, tem uma boa concentração que poderá criar um vinho saboroso no futuro. Nota:13 (média final: 13.5) Custo 14€
O Mouro 2005 (Alentejo) - Nariz independente, alternativo. A complexidade conferida pelas especiarias envolve compota de cereja preta e tosta oriunda da madeira de estágio. Um vegetal, agreste, duro, confere uma frescura indispensável que marca o temperamento deste aroma. Na boca revela nervo e força, assentes numa forte dupla álcool-acidez, que conferem comprimento à estrutura de sabores. É fresco, vivo, mas ao mesmo tempo encorpado, quente. Esta força vincada necessita de tempo em garrafa para alcançar um equilíbrio desejado. Nota : 14 ( Média Final:14,2) Custo :19€
purosevinhos@gmail.com