Puros & Vinhos

quinta-feira, novembro 24, 2005

MAGNANIME JANTAR DE NATAL DOS PUROS & VINHOS



Á mesa estavam mais uma vez reunidos o grupo Puros & Vinhos, Luis Diniz, Paulo Sousa, António Chaparro, Nuno Cardoso, Luis Pedro, António Matos, Pedro Lilaia, Paulo Serra, Nuno santos, Mané Cerejo, Pita, Barata, Malé, Mário João, Nuno Anjo, Nuno Mezaros e o Sérgio. Alinharam na "grelha de partida" para mais uma prova dos Puros & Vinhos os seguintes vinhos: Ruinart Blanc des Blancs; Esporão Private Selection branco 2004; Vallado reserva 2003; Quinta de Vale Meão 2003 e Mas Doix 2000. Conseguem vislumbrar um motivo maior para fazer crescer "vinho na boca"? Então imaginem......em MAGNUM! Um privilégio raro não só pelo reduzido número de exemplares produzidos, mas também por se tratar de um formato consensualmente aceite como o que mais favorece a evolução e o potencial de envelhecimento dos vinhos. As delícias de qualquer enófilo.... Enfim, tudo em grande...

Comecemos pelo Ruinart, tonalidade citrina suavemente esverdeada. Notas de pão fresco, ananás, maçã, bolha fina e mousse bastante macia a deixar que a fruta se expresse com maior definição. Ataque macio, contido no gás, revelando frescura, bem expressa na vivacidade e intensidade dos sabores citrinos. Boa persistência final, com suave secura, repetindo as notas citrinas. Um conjunto que emana algum requinte e refinamento ( 17,54 Pontos).

Quanto HES 2004 Nº2 ( Herdade do Esporão Selection 2004 Branco ) um vinho contra a corrente, um branco que desafia convenções e que assumidamente expressa a vontade de fazer diferente, uma aposta muito original! Basta vê-lo no copo, com a sua cor dourada muito velha, para se perceber que este branco é diferente. Este estilo de cor só costuma aparecer após anos, décadas de vida, sendo insólita num vinho ainda tão jovem. Mas se por acaso a cor lhe passar ao lado, o nariz encarrega-se imediatamente de o alertar para as particularidades deste branco original. Um aroma denso, de fruta cozida, pêra, marmelo em calda e nêspera muito madura. Mas o que mais impressiona é a madeira, as frescas notas de menta e eucalipto, e mesmo uma ou outra indicação de avelãs.Gordo, volumoso, boa acidez que disfarça as pregas da gordura... o vinho nunca se torna plano, final longo, persistente, foi considerado o melhor vinho português provado pelo grupo ( 18,50 pontos ).

A classificação final dos vinhos tintos foi a seguinte:

1º Mas Doix 2000 17,93
2º Quinta de Vale Meão 2003 17,87
3º Quinta do Vallado 2003 Reseva 15,43

Em relação aos dois vinhos portugueses e com óbvias oscilações de vinho para vinho, ambos se mostraram fechados de inicio, talvez por serem muito jovens, mas a impressão geral dá conta de uma preocupação clara com a harmonia e o equilíbrio dos vinhos em detrimento da potência e da concentração. E, a melhor prova disso é que sendo vinhos com elevada graduação, denotam uma boa integração alcoólica. Percebe-se que não se anda ali à procura de "monstros", vinhos retintos, macerações extremas e de álcool "à flor da pele". Menos fechados que muitas "estrelas" do firmamento duriense, sem a severidade de alguns aromas químicos, denotando sempre a presença de frutos vermelhos, um cunho especiado e uma muito envolvente componente balsâmica que lhes confere originalidade e os torna particularmente sedutores ao nariz, neste particular o Vale Meão mostrou-se melhor, na boca os vinhos mostram-se medianamente encorpados, primando pela elegância e deixando sempre perceber uma evidente componente frutada. Não sendo portentos de estrutura, rejeitam qualquer "lapso" ou "hiato" na evolução e manifestam apreciável persistência final.

Ao contrário o “ Mas Doix 2000 “ , como é costume na região, é negro, opaco, impenetrável, um buraco negro onde apenas o bordo se mostra violáceo. Aromas potentes e complexos, onde se destacam as fortes notas minerais e balsâmicas, as especiarias, baunilha, ervas de tempero, incenso, fumados, tosta, café e sintomas de torrefacção. Depois entra em cena a fruta, ampla e opulenta, muito concentrada, madura, muita cereja, ameixa, ameixa confitada, amora, mirtilos, uma fruta franca, generosa e muito elegante. Mas há mais, as notas de madeira exótica, cedro e acácia, chocolate, notas licorosas, terra molhada, bosque, cogumelos, um mundo de cheiros que entusiasma e nos deixa apaixonados pela fragrância aromática que se liberta do copo.Potente, equilibrado, amplo e elegante, concentrado, mostra uma boa combinação entre potência e suavidade. Levemente doce, taninos possantes, encorpado, rico, revela enorme concentração de fruta preta, bem acompanhado pela acidez discreta mas potenciadora da frescura deste Priorato. Final muito longo, carnudo, é um vinho de hipérboles que apesar da dimensão nunca cai no disparate ou no exagero. Um vinho que dá enorme prazer beber e que embora dando enorme prazer agora, deve ser guardado para começar a ser aberto daqui a algum tempo.

Quanto ao Krasher, este Beerenauslese cumpre a delicada e espinhosa missão de servir de "cavalo de batalha", ou seja de entrada de gama do produtor. E, meu Deus, se isto é o segmento baixo, resta-nos apenas suspirar e sonhar com a gama alta, que essa, não deve ser para meros mortais! A primeira "bofetada" que nos atinge, é a dimensão da fruta exótica, de toda a luxúria que representa. Fruta muito madura, quase decadente, fruta que se situa num ponto intermédio entre o barroco e o surrealismo. Logo em seguida surgem em catadupla o mel, a compota, o pêssego, a casca de pêssego e alperce, o melão, a bolacha, os aromas florais e novamente o mel.A boca apenas confirma o que já esperávamos, uma suave doçura apoiada num acidez intensa, o pêssego a dominar e o álcool a nem se notar. Não é o vinho mais complexo do mundo na boca, mas é um vinho que gera muitas horas de prazer. É um belo vinho. (17,40 pontos)

Por último falemos mais uma vez do DSF Moscatel/Armagnac, um Moscatel demolidor. Este Moscatel já mostra cor ambarina perfeita, um acobreado ligeiro que enche o olho. Mas nada nos pode preparar para o que aí vem, uma invasão aromática de tal intensidade que basta uma pinguinha no copo para perfumar uma sala de dimensões generosas. Aroma muito melado, melaço, cana de açúcar, reconhece-se o Armagnac, por vezes lembra Cointreau pela forte presença da laranja fresca e da casca de laranja cristalizada. Ainda há tempo para as notas citrinas e para uma leve torrefacção, isto é um festim para o nariz, uma explosão aromática que quase assusta.Infinito, infindável, atenção que ele não sai da boca e no dia seguinte ainda fica no palato e no paladar! Insinuante, fresco, arrasa com o caramelo, a laranja, as farripas de laranja cristalizada com chocolate.(19,95 pontos)

Por último, os nossos sinceros agradecimentos a Lidia Conde, Nuno, Luis e ao Cheff Valter do Hotel Leziria Park em Vila Franca de Xira. Não fossem o seu empenho e a sua total disponibilidade e nada disto teria sido possível. Revelaram enorme profissionalismo e desempenharam exemplarmente o papel de anfitriões. A eles se deve toda a estrutura logística montada em redor deste evento: salas, e toda a panóplia de requisitos indispensáveis para uma Magnânima prova... de cair para o lado!Uma refeição esmerada, uma gastronomia de elevado padrão qualitativo e concepções culinárias com elevado sentido estético, um grande obrigado.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Ementa de Natal


Venho por este meio inserir a sugestão para o nosso encontro gastronómico de Natal feito pelo chef do restaurante do Leziria Parque Hotel, este tipo de ementa tem o seguinte nome:

AMUZE - BOUCHE

- Espumada de vieiras em limão fumado e seco com molho de acerola

- Morcela de arroz em mousse com maça frita e redução de vinho tinto

- Choquinho xato em abóbora chila e endivia roxa

- Bacalhau de cura portuguesa confitado sob urtigas sucadas e sumo de manga verde

- Camarão panado de farinha e cajú com chutney de papaia

- Espuma de tangerina amarga c/um carpaccio de salmão

- Peitinho de codorniz recheada de pasta de alecrim e seus figados regado de redução de xerez

- Castanha pilada flamejada em cama de agriões e lombinhos de coelho

- Mil folhas de banana e lombinho c/farinheira e rosmaninho

- Quennele de abóbora em folhas de massa folhada, cheiros de borragem fresca mel e coalhada

- Muffin de batata doce e canela c/laranja e tangerina confitada

- Queijo de figo em aguardente doce e requeijão queimado

- Lascas de chocolate preto e branco em creme freiche de framboesa e groselha c/estalos de arroz e amendoa

Os pratos são em pequenas quantidades, para podermos saborear os diversos ingredientes de cada prato.
Por isso estou aberto á vossa opinião, se devemos reduzir alguns pratos ou não?

quinta-feira, novembro 10, 2005

Encontro dos vinhos & sabores

A minha passagem pelo EVS este ano foi feita no Sábado na companhia do confrade Paulo Sousa, tivemos cerca de 3 horas a degustar algumas novidades e estrelas do certame.
Na minha opinião achei que este ano o EVS continuava bem organizado, tinha menos pessoas do que em anos anteriores ( talvez porque existia um terceiro dia só para profissionais ), e com um conjunto de stands bastante alargado.

Os Prémios atribuidos por mim foram os seguintes:

PRÉMIO SIMPATIA: Dois são os premiados, a HERDADE DA MALHADINHA NOVA e a VINHO E COISAS / UVA, que mostraram uma enorme simpatia e atenção.Os meus agradecimentos.

PRÉMIO COMÉDIA: Quando me dirigi ao stand onde estavam a servir o Grous 2 2004 e ia a estender o copo, reparei tinha caído no copo um bocado de queijo de cabra da maçussa ( excelente por sinal ), rápidamente retirei o pedaço de queijo sem ninguém reparar, avinhei o copo e provei. Quando degustei o vinho reparei que o vinho tinha um ligeiro sabor a rolha. Mas o meu colega não disse nada e voltei a provar para tirar as dúvidas. Foi então que eu disse ao representante do vinho que aquela garrafa tinha rolha, o representante prontamente tira-me da mão o copo e cheira-o ( pensei para mim mesmo: - Deve-te cheirar a queijo, não?) não é que ele conseguiu descobrir no aroma o cheiro a rolha, dizendo-me que iria retirar aquela garrafa de cima da mesa. O meu colega perplexo com aquilo que tinha acontecido ( pois o vinho dele não sabia a rolha) pediu-me o copo para cheirar ao que ele me respondeu:- Mas isto cheira mas é a queijo. Foi aí que eu contei a história toda do que tinha acontecido, a partir daí foi só rir.

VINHOS:

PRÉMIO RESERVA: Vallado Reserva 2003
PRÉMIO AMOSTRA DE CASCO: Malhadinha 2004
PRÉMIO ATÉ TE LAMBES: KRACHER CUVÉE BEERENAUSLESE 2003
PRÉMIO ATÉ QUE ENFIM LÁ GOSTEI: DADO 2003
PRÉMIO VINHO ESTRANGEIRO:Pintia 2002
PRÉMIO VINHOS SURPRESA: Aragonês 2004 da herdade da Malhadinha Nova
GRANDE DECEPÇÃO: Penfolds RWT 1999 ( depois de ter provado o de 2001, este não tem nada a ver)
PRÉMIO MELHOR STAND: Vinhos & coisas/UVA

sexta-feira, novembro 04, 2005

REAL WINE TASTING

Perto do Natal este grupo junta-se para fazer uma prova mais elaborada com vinhos especiais, no ano de 2003 foi feita a prova épica onde estiveram em prova 7 vinhos extraordinários. Este ano resolvemos fazer uma prova cega só com 4 vinhos, todos eles escolhidos pelo Luis Diniz um dos elementos do grupo.
Os 4 vinhos escolhidos foram os seguintes: Charme 2002; T de Terrugem 2001; Penfolds RWT 2001 e o Vall Llach 2001. A escolha foi baseada na apreciação de vários críticos estrangeiros e nacionais . Tínhamos a esperança que os vinhos tivessem todos um nível de qualidade bastante elevado, ao fim ao cabo estavam em confronto dois vinhos de elite nacionais e dois vinhos de elite internacionais.
No final da prova poderíamos dizer que tinha sido um confronto entre o poder da elegância e da sedução contra o poder da força e da pujança.
Os resultados obtidos, ao nível das notas finais foi muito aproximado, houve unanimidade quanto ao vencedor que foi o RWT.
A classificação ficou assim ordenada:

1ºPenfolds RWT 2001 18,63
2ºCharme 2002 18,25
3ªVall Llach 2001 17,94
4ºT de Terrugem 2001 17,06

O Penfolds RWT 2001, foi o vinho mais bem votado por quase todos os provadores,vou pôr aqui algumas das considerações postas pelos provadores : Aroma a terra húmida, amora, frutos silvestres, cacau; rebuçados, madeira é um vinhão; Enche a boca; Espetacular; Muito Corpo; grande intensidade aromática e um final muito longo.

O Charme 2002, foi o segundo vinho mais votado, teve as seguintes considerações: Frutos, chocolate, muito elegante, açúcar mascavado e queimado, baunilha, rebuçado, gastronómico e um final de boca médio.

O Vall Llach 2001, foi o terceiro vinho mais votado, teve as seguintes considerações: Chocolate, castanhas, doce, cacau, pujante, encorpado e final longo.

O T de Terrugem 2001, foi o quarto vinho mais votado, teve as seguintes considerações: frutas maduras; suave, pouco corpo; taninos finos, pimenta, guloso, final médio.

Quanto ao repasto, pode-se dizer que esteve ao mais altíssimo nível, primeiro bridou-se ao novo ano que nos espera com o champagne “Ruinart Blanc de Balnc Brut” que se revelou uma excelente escolha para começar.
Com o primeiro prato que foi uma folha de pata ganseira em escabeche de perdiz e cenoura algarvia, foi acompanhado com o seguinte vinho, Redoma Branco Reserva 2003, considerados por todos como o melhor vinho branco português e acabou com uma média de 19 pontos na mesma escala que pontuamos a prova cega.

Para acompanhar a prova cega foi escolhido o seguinte prato, Bolsas de Peru c/recheio de fígados e castanhas, laranja confitada e abóbora assada; e umas corrilheiras de cordeiro no forno em batata chipolata.

Por fim a sobremesa foi uma tarte de manga verde c/fios de papaia e chantilly de canela que foi acompanhado com um Inniskillin icewine late harvest vidal 2003. Este icewine revelou-se muito directo não revelou nenhuma dificuldade em descobrir o aroma e o sabor a marmelos.

PROVA ÉPICA


Esta prova foi uma ideia de um elemento do nosso grupo “PUROS & VINHOS“, que foi juntar á mesa um lote de vinhos que dificilmente poderíamos esquecer e que para sempre pudéssemos recordar.

Os 6 vinhos escolhidos foram os seguintes: Homenagem a António Carqueijeiro 1999, Batuta 2000, Chryseia 2001, Peter Lehnman Stonewell 1996, Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 1998 e o Brunheda Vinhas Velhas 2000. A juntar a estes poderosos vinhos um dos elementos trouxe um Joker chamado Syrah 17 da Herdade do Esporão colheita 2003 gentilmente fornecido pelo enólogo David Baverstock, este vinho nunca foi comercializado e tinha a particularidade de ter 17 % Vol. Com esta escolha poderíamos dizer que estávamos a confrontar a casta syrah e uns dos melhores vinhos do Douro, esse não era o nosso propósito.

Á mesa estiveram reunidos o grupo Puros & Vinhos, Luis Diniz, Paulo Sousa, António Chaparro, Nuno Cardoso, Luis Pedro, António Matos, Vitor Lilaia, Paulo Serra e Nuno santos. Os vinhos foram decantados 2 horas antes e quando se apresentaram á mesa pareciam estar todos em boa forma o que já adivinhava o elevado grau de dificuldade da prova.

Os resultados obtidos, ao nível das notas finais, causou uma certa apreensão, pois estávamos á espera que os néctares mais conhecidos que tinham uma apreciação muito favorável por parte dos nossos apreciadores nacionais e internacionais fossem sobrepor-se aos restantes, estou a falar do Homenagem a António Carqueijeiro e do Batuta 2000.

Neste painel estiveram sentados á mesa 9 pessoas que não têm qualquer formação acerca do vinho, apenas gostam de saborear os bons néctares que existem no mundo e dar a sua apreciação quanto ao gosto de cada um, claro que este tipo de eventos proporciona sempre uma noite de conversa á volta do vinho.

A classificação ficou assim ordenada:

1º Brunheda Vinhas Velhas 2000 18,22
2ºQuinta do Crasto Vinha Maria Teresa 1998 17.72
3ªPeter Lehnman Stonewell 1996 17.50
4º Syrah 17 2003 17.33
5ºChryseia 2001 15.94
6ºHomenagem a António Carqueijeiro 2000 15.72
7º Batuta 2000 15.61

Nesta prova pode-se dizer que o primeiro lugar não foi muito consensual, embora tenha tido mais primeiras classificações do que os restantes.

O Brunheda Vinhas Velhas 2000, foi o vinho mais bem votado por quase todos os provadores, vou pôr aqui algumas das considerações postas pelos provadores : Fruta e álcool interligados; Elegante; Frutos silvestres; Enche a boca; Espetacular; Muito Corpo e grande intensidade aromática.

O Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 1998, foi o vinho mais votado por 3 dos provadores, teve as seguintes considerações: Compota; Muita classe; Nectar dos Deuses; Suave; Final Longo; Adocicado e Meloso; fruta Madura; framboesas.

Peter Lehnman Stonewell 1996, foi o vinho que todos os provadores identificaram por ter muito depósito, todos o consideraram como sendo um vinho excepcional e diferente dos restantes, teve as seguintes considerações: Muita madeira; Encorpado e suave; Baunilha; Muito longo e framboesas.

Syrah 17, o joker ficou muito bem classificado tendo os provadores identificado logo como que tratando-se de um syrah mas não o identificando como sendo o Syrah 17 porque não se nota a grande percentagem de alcool, teve as seguintes considerações: frutas maduras; frutado; doce como o mel; Indefinido.

Chryseia 2001, teve as seguintes considerações: Alcool sobrepõe-se á fruta; enche a boca; muito encorpado; amoras; Indefinido; Intenso e Longo.

Homenagem a António Carqueijeiro 1999, aqui está a grande decepção pelo resultado, porque, é o seguinte nesta prova não havia vinhos maus o que dificulta bastante a prova, mas realmente os provadores não lhe reconheceram valor que alguns apreciadores lhe concederam, teve as seguintes considerações: Frutos vermelhos e taninos finos; Amora; forte; madeira muito presente; Cerejado; alguns taninos mas pouca intensidade.

Batuta 2000, foi penalizado porque este vinho todos o acharam muito novo para o beber agora, ele está muito agressivo e o nosso painel gosta do vinho suave e que esteja completamente entrosado, teve as seguintes considerações: Muitos taninos, agressivo; muito álcool; aniz; madeira velha, muito novo; sobressai o álcool.

Quanto ao repasto, pode-se dizer que esteve ao mais altíssimo nível, o folhado de queijo de cabra com rucola e frutos silvestres estava muito bom e foi acompanhado com o seguinte vinho, Quinta de Cabriz escolha Virgílio Loureiro Branco que se revelou uma boa escolha para começar.

Para acompanhar a prova cega foi escolhido o seguinte prato, codorniz recheada com castanha e molho de vinho do Porto (LBV Quinta do Noval), revelou-se extraordinário para não dizer soberbo ao nível da excelente prova que se estava a realizar.

Por fim a sobremesa foi um queijo da serra ( excelente ) que foi acompanhado pelo excelente tawny australiano, yalumba Museum Release tawny 50 years old. Algumas considerações que se tiraram deste tawny foram as seguintes: aroma a mel; sabor a laranja; caramelo.

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